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"Battlefield 4" chega em 2013 para PS3, X360 e PC; veja o jogo em ação


Algumas horas depois de um inesperado vazamento, enfim a Electronic Arts revelou oficialmente a produção de "Battlefield 4".
Foram divulgadas imagens, um trailer de 30 segundos (o mesmo que vazou no final da noite de terça-feira, dia 26) e um outro vídeo mostrando 17 minutos de partida, embalado no início pela clássica música "Total Eclipse of the Heart". Assista abaixo:
Previsto para chegar ainda em 2013, o game terá versões para PlayStation 3, Xbox 360 e computadores. Segundo o diretor criativo da DICE, Lars Gustavsson, em entrevista ao site VG247, o Wii U não receberá o game para evitar riscos. Já o PlayStation 4 pode ser uma plataforma para receber o game no futuro, conforme já sugeriu o diretor financeiro da EA, Blake Jorgensen.
O título será um dos primeiros a utilizar o motor gráfico Frostbite 3, que promete refinar as qualidades da versão anterior - que debutou justamente em "Battlefield 3" - ao adicionar inteligência artificial refinada à combinação de gráficos realistas e cenários destrutíveis.
Outro forte aspecto que guia a produção de "Battlefield 4" é a tentativa tornar a campanha single player mais parecida com as partidas multiplayer, com amplos cenários para explorar e foco no trabalho em equipe. O jogador vai poder, por exemplo, dar ordens aos colegas de equipe.
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Imagens de Battlefield 43 fotos

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Battlefield 4 Reprodução
Por fim, já foi dito também que o jogo manterá registros e estatísticas de seu desempenho tanto na campanha single player quanto no multiplayer, permitindo comparar sua habilidade com as de pessoas do mundo todo.
Quem comprar o game na pré-venda em lojas físicas receberá gratuitamente o conteúdo extra Premium. Por fim, aqueles que adquirirem o jogo antecipadamente pelo serviço de downloads Origin levam essa expansão e ainda ganham acesso antecipado ao teste beta do modo multiplayer.
Aqui no Brasil o jogo se encontra em pré-venda no Origin em duas edições: a Standard, que sai por R$ 100, e a de Luxo, que custa R$ 140.
Com respeito à possibilidade de dublagens e legendas em português, a Electronic Arts diz que "ainda não temos confirmação de localização do jogo para o português brasileiro, mas caso tivermos, faremos um anúncio".

VEJA O PRIMEIRO TRAILER DE "BATTLEFIELD 4"


Antes do sucesso: beta de "Tomb Raider" previa cavalo e parceira mirim


  • Combates com Lara montada no cavalo foram cortados da versão final do jogo
    Combates com Lara montada no cavalo foram cortados da versão final do jogo
Com uma Lara Croft mais jovem e um apuro técnico impressionante,"Tomb Raider" inovou a série ao apresentar uma narrativa mais realista que os anteriores, focada principalmente na juventude e bravura da protagonista. Porém, o jogo poderia ter oferecido ainda mais novidades do que pensamos.
O site especializado em jogos não lançados e projetos descontinuados Unseen 64 analisou o que foi pensado para o game desde suas artes conceituais, que mostraram a Lara andando em um cavalo ou carregando uma garotinha em suas costas.
Além disso, até o universo encontrado pela antiga Lara era bem diferente da pegada realista do jogo final. Por exemplo, os inimigos da jovem exploradora eram, em sua maioria, criaturas fantasiosas, mortos-vivos e até gigantes dignos de aparecerem em "Shadow of the Colossus".
Abaixo você confere algumas coisas que ficaram de fora do jogo:
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Imagens do beta de Tomb Raider7 fotos

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Nessa arte conceitual, Lara empunha, na mão direita, um machete. Essa arma ficou de fora do jogo final Reprodução
Além dessas artes, essas curiosidades podem ser vistas nos dois vídeos abaixo, em que podemos ter uma ideia de como funcionaria a mecânica dos passeios em cavalo - que sugerem até um mundo aberto -, e dos saltos em plataforma ao lado da sua amiguinha e até a constatação da omissão de Steph no jogo final. Veja:
E você, gostou do novo "Tomb Raider"? Ou acha que algum recurso do beta poderia ser usado no jogo final? Dê a sua opinião no campo de comentários abaixo.

ASSISTA À VIDEOANÁLISE DE "TOMB RAIDER"


Prévia: Batman: Arkham Origins

Do UOL, em São Paulo
  • Mais jovem, Batman enfrenta uma liga de assassinos na véspera do Natal em "Origins"
Como superar o sucesso incontestável de um par de jogos que revolucionou a maneira de encarnar super-heróis nos videogames?
Em vez de buscar a solução para essa pergunta tão difícil, a Warner responde com "Batman: Arkham Origins", que busca construir em cima desse êxito, expandindo, polindo e reinventando a série.
Para isso, novo estúdio e nova época: no lugar do competente estúdio Rocksteady, entra em cena a WB Montreal, que contará uma história do Batman situada nos primeiros anos de sua carreira como vigilante, antes dos eventos de "Asylum" e "City".
Pesadelo antes do Natal
Véspera de Natal em Gotham City e o presente que o destino reserva ao Homem-Morcego não é nada agradável: o vilão Máscara Negra estipulou uma grande recompensa em dinheiro para quem matar o justiceiro, atraindo a atenção de oito dos mais letais assassinos do mundo - ou, ao menos, do universo DC.

ORIGENS

  • Montagem/UOL
    Os produtores da WB Montreal apontam duas obras das histórias em quadrinhos como principais referências para Arkham Origins: "Batman: Ano Um" mostra o início da carreira do justiceiro mascarado enquanto a linha "Lendas do Cavaleiro das Trevas" mostra episódios isolados que acontecem, em sua maioria, durante a trama de "Ano Um".
O enredo dá vez para explorar personagens que até então não tiveram chance de brilhar na série de jogos, como o mercenário Exterminador, mas também para explicar melhor a relação de Batman com outros vilões, como o pitoresco Pinguim.
Em "City", por exemplo, fica claro que ambos se conhecem há muito tempo, já tiveram outros desentendimentos no passado, enquanto "Origins" passa uma borracha nesta história e mostra as primeiras brigas entre os dois.
Outro aspecto bacana explorado pelo game é o fato de assumirmos desta vez o controle de um Batman em formação. Não se trata de um vigilante novato, mas também não estamos lidando com o maior detetive do mundo no auge de sua luta contra o crime.
Em "Origins", Bruce Wayne mostra muito mais a raiva que o levou a combater o crime, exagerando por vezes na punição aos bandidos. Em outros momentos, a falta de experiência o leva a tomar decisões precipitadas, colocando-o em outras enrascadas. Enfim, não se trata do guerreiro frio e calculista visto nos jogos passados.
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Batman: Arkham Origins17 fotos

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Detetive em evidência
A base da mecânica de jogo continua a mesma: Batman enfrenta grupos de vários inimigos simultaneamente e investiga os cenários em busca de itens e pistas que o levem a seu próximo objetivo.
Os combates apresentarão poucas mudanças - "se não está quebrado, não arrume", disse o produtor sênior Ben Mattes à revista Game Informer. Claro, novos golpes e armas estarão presentes, mas a essência do Freeflow continuará a mesma, permitindo investir contra vários bandidos, alternando alvos, golpes e equipamentos com facilidade.
No outro lado da balança, a mecânica de investigação volta bastante revigorada. Batman usa o visor de seu capuz para averiguar o ambiente em busca de pistas, mas desta vez poderá também recriar situações.
Com as informações apuradas pelo cenário, o visor prjeta hologramas que recriam a cena em questão. Batman pode então avançar, pausar, retroceder e até girar ao redor da cena para buscar outros ângulos e procurar detalhes que, a princípio, passaram batido. Em um primeiro momento, lembram um pouco as sequências de Memory Remix de "Remember Me", jogo da Capcom que sai neste ano para PS3, X360 e PC.
Às vezes, uma pista pode exigir que o herói investigue algo em outro local da cidade para só então resolver de vez aquele mistério e, portanto, conseguir avançar na trama. Situações deste tipo aparecerão tanto na trama principal como em missões paralelas, adicionando uma camada extra de complexidade ao que já vimos em "Asylum" e "City" e explorando bem a faceta detetive do Morcego.

PERSONAGENS

Batman
Em seus primeiros anos de luta contra o crime, o Cavaleiro das Trevas age com ferocidade e, às vezes, certa imprudência.
Máscara Negra
Vilão pouco conhecido, Máscara Negra usa uma máscara feita com madeira do caixão do próprio pai. Em "Origins" ele é um ótimo lutador e chefe de um esquema de tráfico de drogas em Gotham.
Pinguim
O bandido baixinho corre solto pela cidade, maquinando para dominar as vendas de armas em Gotham. No game, ele é visto intimidando Alberto Falcone, representante da família de mafiosos que ameaça seus negócios.
Exterminador
Clássico inimigo dos Novos Titãs, o Exterminador é um mercenário focado em suas missões. A gorda recompensa oferecida pelo Máscara Negra e a chance de enfrentar Batman, um dos guerreiros mais habilidosos e temidos do mundo, são motivações o bastante para valer sua visitam a Gotham.
Novo Morcego, novos truques
"Arkham Origins" não renega seu legado e compromisso como sequência de um dos jogos de mundo aberto mais aclamados dos últimos anos. Assim, a promessa da WB Montreal é de um mapa ainda maior (o dobro de "Arkham City"!) e muitas missões opcionais durante a jornada.
A Gotham do game apresenta o mesmo velho subúrbio que, mais tarde, virou o distrito penitenciário Arkham City. Claro, aqui tudo é diferente, já que o bairro ainda faz parte da cidade e trata-se de véspera de Natal. Neve cobre ruas e carros, enquanto luzinhas coloridas pontuam as janelas e edifícios, conferindo um visual bem distinto dos games passados.
O complemento é New Gotham, uma área mais moderna da soturna metrópole, com arquitetura arrojada e grandes arranha-céus que prometem criar um contraste bem marcante com Old Gotham.
O mapa aumenta e junto sobe a quantidade de atividades paralelas à disposição dos punhos do Cavaleiros das Trevas. Além dos grupos de assassinos e policiais que o caçam na trama principal, o herói também pode correr atrás de outros vilões à solta. Espera-se que aqui apareçam (ainda que brevemente) figurinhas mais recorrentes, como Coringa, Espantalho e um punhado de outros.
Vale notar, não é sempre o herói que vai de encontro ao crime: muitas vezes, Batman pode trombar com um grupo de bandidos atacando um policial ou outra situação de perigo e cabe ao jogador intervir ou não na situação.

GANCHO

  • Montagem/UOL
    Pouco foi dito ainda sobre o armamento de Batman em "Arkham Origins". Sabe-se já, porém, que seu inseparável gancho marcará presença, desta vez acrescido de um belo upgrade: o herói consegue com o Exterminador um equipamento diferente que permite prender dois pontos diferentes com uma corda.

    Por exemplo, é possível prender um barril e depois enganchar um inimigo para que o objeto seja arremessado no bandido.

    O game de ação "Just Cause 2" já apresenta um armamento do mesmo tipo, então quem já jogou certamente reconhecerá o potencial - e a diversão! - que algo assim pode trazer a um jogo do Batman.
Ao estilo de "Far Cry 3", torres de interferência espalham-se pelo mundo, impedindo Batman de visualizar certas áreas do mapa ou mesmo usar a nave Batwing para viajar mais rapidamente de um ponto a outro (uma solução elegante para o fast travel). Algumas exigem que certos inimigos sejam batidos para resolver o desafio, outras demandam um determinado equipamento do Morcegão e assim por diante.
As diversas habilidades do herói serão colocadas à prova também por meio do Dark Knight System, uma série de desafios de dificuldade crescente para serem resolvidos no decorrer da aventura e que rendem pontos de experiência adicionais - algo que já apareceu de forma tímida anteriormente.
Por fim, os produtores dizem que querem integrar os Challenges à narrativa do game. Até então, estes mapas adicionais apareciam como um modo totalmente separado da campanha, mas a ideia é que em "Arkham Origins" eles estejam integrados à aventura e até rendam pontos de experiência.
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Batman e Coringa saem no braço novamente em "Batman: Arkham Asylum" Divulgação

















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